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      O projeto é um estudo/pesquisa de experimento conceitual, sonoro e poético convergindo as características dos ritmos amazônicos ao fauvismo. Mesclando esses elementos em composições autorais, que terão no banjo amazônico sua base de inspiração, utilizando-se de recursos técnicos inéditos nesse campo regional, como afinação, pedais de efeitos e captação na pele do instrumento.

    Evidenciando as similaridades características entre a cultura sonora amazônica ao fauvismo. Promovendo a valorização do instrumento e os ritmos do Pará, além de enriquecer a  bibliografia do tema e o campo conceitual da nossa arte musical com o registro desse estudo/pesquisa.

   

   NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

  Fauvismo – movimento da pintura que surge no início do século XX, que tem como proposta uma maneira mais dinâmica de representar a natureza, cores puras, vibrantes, detalhes “simplificados” em pinceladas marcadas de vigor e "rudeza", sendo esse considerado o movimento que rompeu com o conceito clássico da pintura dando margem ao cubismo e outros ...

  Amazônia Sonora  - A cultura popular na Amazônia sempre esteve entre as que mais se destacam no Brasil, tanto pelo pioneirismo quanto pela rica diversidade de manifestações culturais. O Batuque é a nossa raíz que desencadeia toda a rítmica que o Brasil percussivo e popular possui hoje, o carimbó, lundu, xote, banguê, samba e outros ritmos, são todos conectos ao batuque, bem como aos tambores e as mãos africanas. A características do fauvismo já fervia entre esses ritmos bem antes do próprio movimento ser declarado por Louis Vauxcelles em Paris como veremos no tópico BIO.

 Com base nessas características que abrimos as noções introdutórias, onde a seguir traçaremos um contexto que evidenciará essas características do fauvismo dentro do universo sonoro da pesquisa e nas músicas criadas para o projeto Banjo Loko – fauvismo sonoro amazônico.

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